Neste post, discutirei a dinâmica de competição e cooperação na área de segurança da informação. Enquanto em outras áreas, como desenvolvimento de software, vemos competições públicas e debates acalorados, na segurança da informação, a cooperação entre profissionais é mais comum. Isso ocorre devido à natureza da profissão e à falta de inimizades diretas, uma vez que os hackers são frequentemente anônimos. No entanto, a competição ainda existe, principalmente por cargos mais altos e oportunidades de carreira.
No mundo da segurança da informação, onde minha carreira se desenvolveu ao longo dos últimos 20 anos, existe uma dinâmica interessante entre competição e cooperação. Diferentemente de algumas áreas, como o desenvolvimento de software, onde competições públicas e debates acalorados são comuns, na segurança da informação, a cooperação entre profissionais é um aspecto notável.
Isso se deve, em parte, à natureza da nossa profissão. Quando lidamos com ameaças cibernéticas, os inimigos frequentemente permanecem anônimos. Hackers que atacam empresas ou sistemas não costumam ser colegas reconhecíveis. Eles tentam manter um baixo perfil e não divulgam publicamente suas atividades. Portanto, não há inimizades diretas entre profissionais de segurança e hackers.
Além disso, a falta de competição feroz no mercado de segurança da informação contribui para essa cooperação. Embora a concorrência por cargos mais altos e oportunidades de carreira exista, não é tão acirrada quanto em outras áreas, como desenvolvimento de software. Em vez disso, é comum ver profissionais indicando colegas para vagas em outras empresas, criando um senso de comunidade.
No entanto, a competição não está ausente. Em empresas de grande porte, onde os planos de carreira são altamente competitivos, alguns profissionais podem tentar “puxar o tapete” de colegas para alcançar posições desejadas. Mas, em geral, a cooperação supera a competição na área de segurança da informação.
A pergunta que permanece é se essa dinâmica de cooperação perdurará no futuro. A resposta é incerta, pois depende da evolução do mercado de segurança e da demanda por profissionais qualificados. Enquanto as vagas continuarem relativamente abundantes, é provável que a cooperação prevaleça. No entanto, à medida que o mercado evolui, as dinâmicas podem mudar.