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Hackers invadem câmeras para pegadinha com a SWAT

Atacantes estão invadindo câmeras e outros dispositivos inteligentes, para aplicar uma pegadinha com moradores, chamando a SWAT para um chamado de emergência. Os eventos são transmitidos em comunidades fechadas.

O FBI alertou sobre um novo ataque, em casas e locais públicos que possuem câmeras IP, microfones e assistentes de voz, mal configurados. Os atacantes capturam estes dispositivos e agendam em comunidades o momento do “show”.

Depois ligam para o serviço policial da cidade, utilizando chamadas anônimas com serviços de bot de chamada ou outros serviços da deep web.

Na chamada, eles informam uma situação com reféns ou situação de disparos, para que sejam envolvidos os times de elite da polícia.

Com a chegada da polícia, arrombando portas, o entretenimento está garantido.

Risco da pegadinha

A ação já foi chamada de “swatting”, e oferece riscos às pessoas envolvidas, que sequer tem noção do que está acontecendo.

Um homem de 28 anos foi morto pelas forças policiais, quando sem saber abriu a porta e a polícia abriu fogo contra ele, depois de ter sido reportado que ele estava mantendo a família refém e ele estaria em posse de arma de fogo.

As “swattings” tem sido aplicadas também em locais públicos, como casamentos e centros de entretenimento.

Protegendo-se da pegadinha com a SWAT

As forças policiais estão trabalhando com os fornecedores de dispositivos para que sejam mais eficientes as notificações sobre o problema de deixar uma senha padrão nos aparelhos.

Uma campanha de conscientização dos proprietários de dispositivos inteligentes, vem sendo feita para diminuir os impactos das pegadinhas.

Se você possui estes dispositivos, você deve:

  1. Configurar uma senha forte no dispositivo
  2. Se possível, usar uma rede wifi dedicada
  3. Manter o aplicativo do dispositivo (firmware) atualizado

Até a data de publicação deste post, não encontramos nenhum caso semelhante no Brasil.

Link para a matéria completa.

Author: fabio

Fabio Sobiecki é analista de sistemas, formado pela Unopar e especialista em Segurança da Informação pelo Senac e possui MBA pela FGV. Desde 2004, trabalha com Segurança da Informação, entre 1998 e 2004, trabalhou com tecnologia da informação, na área de infraestrutura e redes de computadores. Fabio Sobiecki é certificado pelo (ISC) 2 como CISSP e CCSP, desde 2008 e 2017, respectivamente. Atualmente, ele é presidente do capítulo de São Paulo (ISC) 2 e é engenheiro de soluções na RSA.