Departamento de Defesa obriga cibersegurança

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Fabio Sobiecki

Fabio Sobiecki is a systems analyst, graduated from Unopar and a specialist in Information Security from Senac, with an MBA from FGV. He has worked with Information Security since 2004, and between 1998 and 2004, he worked with information technology, in the area of ​​infrastructure and computer networks. Fabio Sobiecki has been certified by (ISC) 2 as CISSP and CCSP, since 2008 and 2017, respectively. He is currently president of the São Paulo (ISC) 2 chapter and is a solutions engineer at RSA.

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by Fabio Sobiecki

O Departamento de Defesa Norte-americano, desenvolveu uma certificação de maturidade em cibersegurança e agora obriga seus fornecedores à adotarem as medidas.

A notícia foi divulgada pela CISO Katie Arrington, em uma recente entrevista para a revista BreakingDefense.

Segundo Arrington, os Estados Unidos investia em segurança para seu departamento, mas com as relações comerciais, os países começaram a atacar seus fornecedores em busca de informações sigilosas.

Infraestrutura crítica

Não é a primeira vez que vemos isto acontecer, no governo Obama, foi emitido uma ordem presidencial, que todos os fornecedores de serviços críticos, como energia, água e suprimentos, deveriam adotar normas de cibersegurança emitidas pelo NIST.

O documento de segurança em infraestrutura crítica, ficou tão bom, que foi adotado como modelo por empresas de serviços críticos em todo mundo, e o Brasil inclusive.

Este modelo e a ordem presidencial, foram justificados, após alguns ataques de malware terem desligado subestações de energia elétrica e sistemas de água em alguma cidades, dentro do território americano.

Outros exemplos de leis

Ao longo da carreira em segurança da informação, dentro de Governança, Risco e Conformidade; você verá que muitas empresas precisam adotar alguns controles de segurança, por força de lei.

Nos Estados Unidos por exemplo, existe a HIPAA, Sarbanex Oxley (SOX ou SARBOX) e outras leis que obrigam controles de segurança.

No Brasil, entidades bancárias devem seguir normas do Bacen, e empresas reguladas por agências, seguem as normas da Aneel, Anatel, entre outras.

A própria LGPD e Marco Civil da Internet, impuseram controles de segurança e privacidade, através da lei.

Empresas Privadas

Em empresas privadas, fica um pouco mais difícil obrigar fornecedores à seguirem regras de segurança.

As empresas de cartão de crédito, Visa, MasterCard e Amex; criaram à algum tempo atrás um conjunto de requisitos de segurança chamado PCI/DSS, ou popularmente conhecido como PCI.

Para que se tornasse efetivo, as bandeiras exigiam que empresas adotassem e emitissem relatórios de auditores independentes, certificando a implantação dos controles.

Uma empresa pode colocar em contato com um parceiro, que este utilize certos requisitos de segurança, porém isso não é muito comum de acontecer.

Parece que o mundo está mudando, não é mesmo?

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